7 tecnologias que podem acabar com a humanidade.
3 participantes
Página 1 de 1
7 tecnologias que podem acabar com a humanidade.
Esqueça 2012: o homem pode acabar com a própria raça com o uso errado de algumas invenções.
“O homem é o lobo do homem”, já dizia o filósofo inglês Thomas Hobbes. A célebre frase, uma das mais famosas da teoria política do Realismo, não cabe apenas ao século XVIII, quando viveu o pensador: hoje mesmo é possível aplicar o pensamento de que somos os nossos maiores inimigos.
Em vez de catástrofes como a queda de um asteroide ou a misteriosa chegada de 21 de dezembro de 2012, é fácil acreditar que a raça humana pode colocar um ponto final em si mesma.
Exemplos em nossa trajetória não faltam, desde guerras travadas até invenções que nunca deveriam ter sido descobertas. O Tecmundo selecionou abaixo algumas dessas tecnologias mortais – e espera que nenhuma delas seja nosso algoz.
LHC: acelerando para o fim
O exemplo é recente e até já saiu um pouco da moda, mas isso não significa que seu risco seja menor. Sigla para Large Hadron Collider (grande colisor de hádrons, em tradução livre), o LHC é uma estrutura subterrânea de anéis magnéticos com 27 quilômetros de extensão, posicionada entre a França e a Suíça. O objetivo do acelerador de partículas é descobrir como ocorre o choque entre elas, em um processo que resultou no Big Bang, por exemplo – e a partir daí achar a origem de todo o universo.
O ambicioso projeto também é perigoso: já que o processo é similar ao que causou a origem dos corpos celestes, ele também pode destruí-los. Um grupo de cientistas acredita que o LHC poderia formar um buraco negro do centro do planeta, sugando toda a massa da Terra ou transformando tudo em uma matéria estranha, imprópria para servir de lar.
Stuxnet: o maioral
Quando um vírus infecta seu computador, o maior risco é copiar senhas armazenadas ou deletar arquivos. Mas imagine um malware que pudesse fazer muito mais – e em sistemas que controlam usinas ou equipamentos militares.
Este é o Stuxnet, um vírus implacável que já atacou, entre milhões de outros computadores, o programa nuclear iraniano e a Siemens. Ele cria uma ponte entre o PC infectado e o invasor, possibilitando o controle total de máquinas importantes.
(Fonte da imagem: Siemens)
Imagine o caos instalado se alguém controlar máquinas militares dos Estados Unidos e colocar a culpa em um país considerado inimigo? Variações de seu código já foram encontradas até na Europa, mas nenhum detentor de sua fórmula chegou a causar uma catástrofe com ele. Ainda.
SETI/METI: eles não virão em paz
Saber se estamos sozinhos no universo é o questionamento mais intrigante da humanidade. Cientistas buscam, sem parar, métodos de comunicação com a tal “vida fora da Terra”, utilizando técnicas como o METI (Messages to Extra-Terrestrial Intelligence), que envia mensagens em frequências diversas para o espaço na tentativa de obter uma resposta, ou o finado SETI (Search for Extra-Terrestrial Intelligence), um projeto que analisa sinais de rádio a partir de usuários que se voluntariam a “emprestar” o PC para essa causa nobre.
Os ETs podem não querer só telefonar para casa... (Fonte da imagem: Reprodução / Universal)
Mas há quem seja contra o contato com os extraterrestres – e é ninguém menos que Stephen Hawking. Em uma declaração no ano passado, o físico alertou que o contato com seres de outro planeta pode ser perigoso. Já que eles têm a tecnologia para chegar até nós, eles seriam bem mais avançados, podendo realizar uma colonização “similar a quando Colombo desembarcou na América”, segundo Hawking. Melhor ficar só nos filmes, não é mesmo?
HAARP: tremendo de medo
O HAARP (Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência) tem uma ótima causa: estudar a camada da ionosfera terrestre, responsável pela transmissão das ondas de rádio. O projeto norte-americano fica no Alasca e não incomoda ninguém – ou ao menos é isso que querem que a gente pense.
(Fonte da imagem: Haarp)
Denúncias conspiratórias partidas do governo da Rússia indicam que ele seria uma arma geofísica, capaz de controlar as placas tectônicas de nosso planeta e atingir qualquer ponto da Terra com terremotos e outras catástrofes. Como nossa estrutura é imprevisível, o uso errado do HAARP poderia trazer consequências até para a própria nação que o controla.
Energia nuclear: a difícil superação
Desde o lançamento das bombas atômicas no Japão, em 1945, a humanidade teme a geração de energia a partir de reações nucleares. E ela está coberta de razão: os armamentos com essa tecnologia promovem efeitos devastadores.
A explosão atômica em Nagasaki. (Fonte da imagem: Subversify)
Quando achamos que ela já estava devidamente controlada, utilizando-a para gerar eletricidade, desastres como o de Chernobyl ou até de Fukushima surgem para comprovar a instabilidade e o perigo desse tipo de fonte de energia, mesmo que em menor escala. Em mãos erradas, como quase aconteceu durante a época da Guerra Fria, essa tecnologia pode mesmo causar o fim de nossa existência.
Nanotecnologia: ameaça invisível
Vamos com calma: antes de sair atacando o inimigo, saiba que, sem a nanotecnologia, você nem estaria lendo este artigo, já que os processadores são feitos a partir dela. Até roupas e alimentos entram na lista!
Voltando à destruição da humanidade, há duas possibilidades aqui. Na primeira, esses microrrobôs ganhariam autonomia, fugiriam de nosso controle e travariam uma verdadeira guerra contra nós, no maior estilo “O Exterminador do Futuro” – e levariam larga vantagem, já que estão presentes em quase tudo e em nível molecular.
O segundo cenário, o grey goo, é bem mais doloroso: nele, erros na programação ocasionariam um crescimento exponencial dos nanorrobôs, o que culminaria na ocupação da Terra por essas máquinas e na destruição dos ecossistemas existentes em nosso planeta, todos desregulados e consumidos pelos novos habitantes.
Alterações genéticas: destruição celular
Os avanços genéticos melhoraram áreas como a medicina e a gastronomia, mas podem trazer sérias consequências aos seres humanos. Desde pesticidas até alimentos transgênicos (que ainda são objetos de discussão na área científica), inúmeras variáveis podem alterar a produção de hormônios essenciais, como os responsáveis pela reprodução, até o aumento na incidência de doenças, como o câncer.
Além disso, a manipulação de vírus e bactérias para estudo ou cura pode trazer consequências trágicas, como o surgimento de organismos que não são derrotados pelos medicamentos atuais.
...
Você acha que a humanidade corre riscos de extinção por causa de suas próprias criações? Será que estamos mesmo avançando de forma desenfreada, sem pensar nas consequências?
Fonte: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/14663-7-tecnologias-que-podem-acabar-com-a-humanidade.htm
“O homem é o lobo do homem”, já dizia o filósofo inglês Thomas Hobbes. A célebre frase, uma das mais famosas da teoria política do Realismo, não cabe apenas ao século XVIII, quando viveu o pensador: hoje mesmo é possível aplicar o pensamento de que somos os nossos maiores inimigos.
Em vez de catástrofes como a queda de um asteroide ou a misteriosa chegada de 21 de dezembro de 2012, é fácil acreditar que a raça humana pode colocar um ponto final em si mesma.
Exemplos em nossa trajetória não faltam, desde guerras travadas até invenções que nunca deveriam ter sido descobertas. O Tecmundo selecionou abaixo algumas dessas tecnologias mortais – e espera que nenhuma delas seja nosso algoz.
LHC: acelerando para o fim
O exemplo é recente e até já saiu um pouco da moda, mas isso não significa que seu risco seja menor. Sigla para Large Hadron Collider (grande colisor de hádrons, em tradução livre), o LHC é uma estrutura subterrânea de anéis magnéticos com 27 quilômetros de extensão, posicionada entre a França e a Suíça. O objetivo do acelerador de partículas é descobrir como ocorre o choque entre elas, em um processo que resultou no Big Bang, por exemplo – e a partir daí achar a origem de todo o universo.
O ambicioso projeto também é perigoso: já que o processo é similar ao que causou a origem dos corpos celestes, ele também pode destruí-los. Um grupo de cientistas acredita que o LHC poderia formar um buraco negro do centro do planeta, sugando toda a massa da Terra ou transformando tudo em uma matéria estranha, imprópria para servir de lar.
Stuxnet: o maioral
Quando um vírus infecta seu computador, o maior risco é copiar senhas armazenadas ou deletar arquivos. Mas imagine um malware que pudesse fazer muito mais – e em sistemas que controlam usinas ou equipamentos militares.
Este é o Stuxnet, um vírus implacável que já atacou, entre milhões de outros computadores, o programa nuclear iraniano e a Siemens. Ele cria uma ponte entre o PC infectado e o invasor, possibilitando o controle total de máquinas importantes.
(Fonte da imagem: Siemens)
Imagine o caos instalado se alguém controlar máquinas militares dos Estados Unidos e colocar a culpa em um país considerado inimigo? Variações de seu código já foram encontradas até na Europa, mas nenhum detentor de sua fórmula chegou a causar uma catástrofe com ele. Ainda.
SETI/METI: eles não virão em paz
Saber se estamos sozinhos no universo é o questionamento mais intrigante da humanidade. Cientistas buscam, sem parar, métodos de comunicação com a tal “vida fora da Terra”, utilizando técnicas como o METI (Messages to Extra-Terrestrial Intelligence), que envia mensagens em frequências diversas para o espaço na tentativa de obter uma resposta, ou o finado SETI (Search for Extra-Terrestrial Intelligence), um projeto que analisa sinais de rádio a partir de usuários que se voluntariam a “emprestar” o PC para essa causa nobre.
Os ETs podem não querer só telefonar para casa... (Fonte da imagem: Reprodução / Universal)
Mas há quem seja contra o contato com os extraterrestres – e é ninguém menos que Stephen Hawking. Em uma declaração no ano passado, o físico alertou que o contato com seres de outro planeta pode ser perigoso. Já que eles têm a tecnologia para chegar até nós, eles seriam bem mais avançados, podendo realizar uma colonização “similar a quando Colombo desembarcou na América”, segundo Hawking. Melhor ficar só nos filmes, não é mesmo?
HAARP: tremendo de medo
O HAARP (Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência) tem uma ótima causa: estudar a camada da ionosfera terrestre, responsável pela transmissão das ondas de rádio. O projeto norte-americano fica no Alasca e não incomoda ninguém – ou ao menos é isso que querem que a gente pense.
(Fonte da imagem: Haarp)
Denúncias conspiratórias partidas do governo da Rússia indicam que ele seria uma arma geofísica, capaz de controlar as placas tectônicas de nosso planeta e atingir qualquer ponto da Terra com terremotos e outras catástrofes. Como nossa estrutura é imprevisível, o uso errado do HAARP poderia trazer consequências até para a própria nação que o controla.
Energia nuclear: a difícil superação
Desde o lançamento das bombas atômicas no Japão, em 1945, a humanidade teme a geração de energia a partir de reações nucleares. E ela está coberta de razão: os armamentos com essa tecnologia promovem efeitos devastadores.
A explosão atômica em Nagasaki. (Fonte da imagem: Subversify)
Quando achamos que ela já estava devidamente controlada, utilizando-a para gerar eletricidade, desastres como o de Chernobyl ou até de Fukushima surgem para comprovar a instabilidade e o perigo desse tipo de fonte de energia, mesmo que em menor escala. Em mãos erradas, como quase aconteceu durante a época da Guerra Fria, essa tecnologia pode mesmo causar o fim de nossa existência.
Nanotecnologia: ameaça invisível
Vamos com calma: antes de sair atacando o inimigo, saiba que, sem a nanotecnologia, você nem estaria lendo este artigo, já que os processadores são feitos a partir dela. Até roupas e alimentos entram na lista!
Voltando à destruição da humanidade, há duas possibilidades aqui. Na primeira, esses microrrobôs ganhariam autonomia, fugiriam de nosso controle e travariam uma verdadeira guerra contra nós, no maior estilo “O Exterminador do Futuro” – e levariam larga vantagem, já que estão presentes em quase tudo e em nível molecular.
O segundo cenário, o grey goo, é bem mais doloroso: nele, erros na programação ocasionariam um crescimento exponencial dos nanorrobôs, o que culminaria na ocupação da Terra por essas máquinas e na destruição dos ecossistemas existentes em nosso planeta, todos desregulados e consumidos pelos novos habitantes.
Alterações genéticas: destruição celular
Os avanços genéticos melhoraram áreas como a medicina e a gastronomia, mas podem trazer sérias consequências aos seres humanos. Desde pesticidas até alimentos transgênicos (que ainda são objetos de discussão na área científica), inúmeras variáveis podem alterar a produção de hormônios essenciais, como os responsáveis pela reprodução, até o aumento na incidência de doenças, como o câncer.
Além disso, a manipulação de vírus e bactérias para estudo ou cura pode trazer consequências trágicas, como o surgimento de organismos que não são derrotados pelos medicamentos atuais.
...
Você acha que a humanidade corre riscos de extinção por causa de suas próprias criações? Será que estamos mesmo avançando de forma desenfreada, sem pensar nas consequências?
Fonte: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/14663-7-tecnologias-que-podem-acabar-com-a-humanidade.htm
Thi- Steam : thiagolucioc
Número de Mensagens : 6192
Nome : Thiago Couto
Pontos : 7075
Data de inscrição : 03/03/2009
Re: 7 tecnologias que podem acabar com a humanidade.
Thi sempre com informaçoes estupefatas.
Incrivel tudo isso mano, eh de deixar um loco de dorgas como eu paranoico, para com isso thi hahahahaha
BELO POST.
Incrivel tudo isso mano, eh de deixar um loco de dorgas como eu paranoico, para com isso thi hahahahaha
BELO POST.
omassa- Número de Mensagens : 2032
Nome : Ricardo
Pontos : 2112
Data de inscrição : 25/05/2010
Re: 7 tecnologias que podem acabar com a humanidade.
isso pode ser bem preocupante!
NINO- Número de Mensagens : 5530
Nome : Claudio A. Bittencourt
Pontos : 5825
Data de inscrição : 02/08/2008
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos